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segunda-feira, 28 de junho de 2010

FOGÃO DE LENHA(Chitãozinho & Xororó)


Espere minha mãe estou voltando
Que falta faz pra mim um beijo seu



O orvalho da manhã cobrindo as flores

Um raio de luar que era tão meu
O sonho de grandeza, ó mãe querida
Um dia separou você e eu
Queria tanto ser alguém na vida
Apenas sou mais um que se perdeu
Pegue a viola, e a sanfona que eu tocava
Deixe um bule da café em cima do fogão
Fogão de lenha, e uma rede na varanda
Arrume tudo mãe querida, que seu filho vai voltar
Mãe eu lembro tanto a nossa casa
As coisas que falou quando eu saí
Lembro do meu pai que ficou triste
E nunca mais cantou depois que eu parti
Hoje eu já sei, ó mãe querida
Nas lições da vida eu aprendi
O que eu vim procurar aqui distante
Eu sempre tive tudo e tudo está aí

segunda-feira, 21 de junho de 2010

A ave planta, o homem destrói


A gralha azul é o principal animal disseminador da araucária uma vez que, durante outono, quando as araucárias frutificam, bandos de gralhas laboriosamente estocam os pinhões para deles se alimentar posteriormente.



Neste processo, as gralhas azuis encravam fortemente os pinhões no solo ou em troncos caídos no solo, já em processo de putrefação, ou mesmo nas partes aéreas de raízes nas mesmas condições, local propício para a formação de uma nova árvore. Como podem ver essas aves são verdadeiras plantadoras de araucária, o nosso pinheiro brasileiro.


E sendo o nosso lugar, a região serrana de Santa Catarina, o berço das araucárias, consideramos como nossa maior riqueza o fruto da araucária ou do pinheiro, o nosso pinhão.


Na chamada MATA ATLÂNTICA, particularmente nos estados do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Leste de Minas Gerais e Sao Paulo existiam imensos pinheirais do chamado "Pinheiro do Parana" - "Pinheiro brasileiro" - araucaria brasiliensis ou araucaria angustifolia.



Durante dezenas de séculos a Araucaria povoou as nossas matas.


Imagine : Tais pinheiros chegaram a atingir até 52 metros de altura. Seus troncos chegavam a medir 8,5 metros de cirunferência. Milhões de árvores no curso dos anos foram caindo, findo o seu ciclo de existencia ou atingidas por raios ou mesmo em consequencia de incendios etc. Seus troncos voltaram à terra se desintegraram completamente, exceto os "Nós", que não foram objeto de decomposição.


. Conservaram-se durante dezenas de séculos debaixo da superficie do solo e atualmente, ao arar a terra, o lavrador ainda encontra "Nós". Armazenando-os em montículos a fim de obter uma receita adicional. Vende-os para o consumo em lareiras ou carvoarias.


Os assim chamados cônes que contém os pinhões - as sementes da Araucaria, em verdade não têm forma cônica. Sao redondos como uma bola, medindo aproximadamente 25 a 30 centimetros de diâmetro. Quando maduros, caem espalhando pinhões em abundância e, além de germinarem - propagação natural da espécie, servem de alimento a inúmeros animais e são objeto de consumo também pelo homem. ( Aos indios já servia de alimento, bem antes do descobrimento do Brasil )


Até meados do século passado, milhares de serrarias exploravam a madeira de pinheiro do Parana, tanto para o consumo interno mas predominantemente para exportação.


Tal extração descontrolada, exauriu as reservas de Araucárias geradas durante milhares de anos tal qual ocorreu com o "Pau Brasil", logo após o descobrimento.


Hoje a Araucaria é por Lei considerada espécie em extinção. Cumpre pois reflorestar, não somente com Eucalipto, Pinus etc. ( de consumo imediato ), mas também com a propria Araucária, além da outras especies nativas em extinção, se realmente preocupados com as futuras gerações.
E para valorizá-lo e valorizar nossa região foi criada a Festa Nacional do Pinhão que já está na sua XXII edição. E vejam o símbolo ou mascote da festa: um casal de gralha azul vestido como se usa as roupas do tradicionalismo catarinense e gaucho:

Ensina-se a historia da gralha azul e sua nobre missão nas escolas.


E a gastronomia? Dá pra fazer coisas deliciosas com o pinhão:

Paçoca de pinhão: pinhão moído com carne  de porco, linguiça ou bacon. Uma delicia.

Entrevero: vários tipos de carnes, pimentão, cebola, linguiça e pinhão, tudo entreverado, um emprestando sabor ao outro.
Entrevero no dicionário: confusão entre pessoas, animais ou objetos.



Concluindo: Como pode uma ave que se diz sem inteligencia nenhuma, planta árvore que dá um fruto precioso como o pinhão, e o homem um animal racional não planta uma nova árvore no lugar daquela que derrubou?

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Sorteio no Consuma com moderação




terça-feira, 8 de junho de 2010

O idiota e a moeda - Arnaldo Jabor


Conta-se que numa cidade do interior um grupo de pessoas se
divertia com o idiota da aldeia. Um pobre coitado, de pouca
inteligência, vivia de pequenos biscates e esmolas.
Diariamente eles chamavam o idiota ao bar onde se reuniam e
ofereciam a ele a escolha entre duas moedas: uma grande de 400 RÉIS
e outra menor de 2.000 RÉIS. Ele sempre escolhia a maior e menos
valiosa, o que era motivo de risos para todos.
Certo dia, um dos membros do grupo chamou-o e lhe perguntou se
ainda não havia percebido que a moeda maior valia menos.
- Eu sei, respondeu o tolo. "Ela vale cinco vezes menos, mas no dia
que eu escolher a outra, a brincadeira acaba e não vou mais ganhar
minha moeda".


Podem-se tirar várias conclusões dessa pequena narrativa.
A primeira : Quem parece idiota, nem sempre é.
A segunda : Quais eram os verdadeiros idiotas da história?
A terceira : Se você for ganancioso, acaba estragando sua fonte de
renda.


Mas a conclusão mais interessante é: A percepção de que podemos
estar bem, mesmo quando os outros não têm uma boa opinião a nosso
respeito.


Portanto, o que importa não é o que pensam de nós, mas sim, quem
realmente somos.


O maior prazer de um homem inteligente é bancar o idiota diante de
um idiota que banca o inteligente.


Preocupe-se mais com sua consciência do que com sua reputação.
Porque sua consciência é o que você é, e sua reputação é o que os
outros pensam de você.


E o que os outros pensam... é problema deles.


Arnaldo Jabor.