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terça-feira, 8 de junho de 2010

O idiota e a moeda - Arnaldo Jabor


Conta-se que numa cidade do interior um grupo de pessoas se
divertia com o idiota da aldeia. Um pobre coitado, de pouca
inteligência, vivia de pequenos biscates e esmolas.
Diariamente eles chamavam o idiota ao bar onde se reuniam e
ofereciam a ele a escolha entre duas moedas: uma grande de 400 RÉIS
e outra menor de 2.000 RÉIS. Ele sempre escolhia a maior e menos
valiosa, o que era motivo de risos para todos.
Certo dia, um dos membros do grupo chamou-o e lhe perguntou se
ainda não havia percebido que a moeda maior valia menos.
- Eu sei, respondeu o tolo. "Ela vale cinco vezes menos, mas no dia
que eu escolher a outra, a brincadeira acaba e não vou mais ganhar
minha moeda".


Podem-se tirar várias conclusões dessa pequena narrativa.
A primeira : Quem parece idiota, nem sempre é.
A segunda : Quais eram os verdadeiros idiotas da história?
A terceira : Se você for ganancioso, acaba estragando sua fonte de
renda.


Mas a conclusão mais interessante é: A percepção de que podemos
estar bem, mesmo quando os outros não têm uma boa opinião a nosso
respeito.


Portanto, o que importa não é o que pensam de nós, mas sim, quem
realmente somos.


O maior prazer de um homem inteligente é bancar o idiota diante de
um idiota que banca o inteligente.


Preocupe-se mais com sua consciência do que com sua reputação.
Porque sua consciência é o que você é, e sua reputação é o que os
outros pensam de você.


E o que os outros pensam... é problema deles.


Arnaldo Jabor.


Um comentário:

Unknown disse...

... essa é muito boa ...rsss

bom fim de semana, Jô